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COOPRERON - Cooperativa de Reciclagem do Estado de Rondônia.

Às vezes não nos damos conta, mas o simples ato de preparar um almoço especial em comemoração a alguma data festiva pode trazer prejuízos ao meio ambiente. Os convidados terão comida e bebida à vontade. Mas o que não nos lembramos é que haverá provavelmente sobra de alimentos e de restos não consumidos. E isso sem falar, nas embalagens de papel, plástico, nos descartáveis, nos vidros, nas latas de alumínio e assim por diante. O destino quase certo disso tudo é os lixões, todos saturados, degradando o meio ambiente e poluindo o ar e o subsolo, contaminando os lençóis de água subterrâneos.

Este é um triste quadro que enfrentamos em nosso dia a dia, e é um dever tanto público quanto coletivo a adoção de medidas que solucionem ou pelo menos reduzam o tamanho do problema. Não queremos e não podemos deixar esse “legado” para as próximas gerações, e os números atuais já são alarmantes.

A solução para esse grave problema deve passar obrigatoriamente pela reciclagem, e nesse processo, além da necessária participação da iniciativa pública nas três esferas e nos três poderes, esta, de uma forma objetiva e rápida, agilizando o despacho de projetos e propostas de entidades como a COOPRERON, excluindo entraves burocráticos que são meramente formalidades inúteis, enquanto isso a entidade que necessita desse apoio esta impossibilitada de cumprir sua finalidade social para a qual foi instituída e conseqüentemente está decreta sua falência antes mesmos de iniciar suas atividades, porem a iniciativa pública ao dar suporte a entidade deve também dar acompanhamento não só fiscalizador, mais como parceiro e participativo nas ações e projetos, a que se ter também a contribuição da iniciativa privada que hoje desponta como os maiores parceiros de entidade como a COOPRERON e de toda a comunidade, os catadores de materiais recicláveis devem continuar a exercer o importante papel que já têm no momento, mas de uma forma mais organizada e funcional. Calcula-se que 80% de tudo que é reciclado no Brasil tenha sido feito a partir do trabalho desses catadores, em Rondônia seguramente 100%. Muitos têm nessa iniciativa (incluindo a família) seu principal meio de sustento, numa espécie de economia informal. A Cooperativa é então, um meio para que um determinado grupo de indivíduos atinja objetivo específico, através de um acordo voluntário para cooperação recíproca. Enquanto cooperativa econômica, a sua finalidade é colocar diretamente, sem atravessadores os produtos e/ou serviços de seus cooperados no mercado, em condições mais vantajosas do que os mesmos têm hoje isoladamente.

A COOPRERON alem destes objetivos cooperativistas, tem o compromisso na preservação e recuperação do meio ambiente e com eco sistema do nosso município e nosso estado. Em seu projeto a COOPRERON tem programas informativos e educativos junto a comunidade e as escolas concientizando das necessicidades de recuperarmos e preservarmos nossos rios, igarapés, nascentes e tambem nossas matas, sobre tudo as Matas ciliares que são vegetações que acompanham o curso dos rios. A existência da mata está diretamente relacionada à existência de diversas espécies de peixes em nossos rios. Muitos animais aquáticos dependem dos frutos, das flores e folhas das matas ciliares e até dos insetos que surgem com esse tipo de vegetação. As matas ciliares também são responsáveis pela proteção dos terrenos das margens dos mananciais, que, sem a vegetação, são levados pela chuva, causando erosão. Com a obstrução do rio, aumenta a velocidade das águas e diminui a profundidade, podendo haver enchentes, na época de chuva, e seca, no período de estiagem. Quando isto acontece, dizemos que o rio está assoreado. A presença da vegetação nas margens dos rios impede que isto aconteça. Os nosso rios na zonas rurais estão secando e nos grandes centros transbordando, a poluição é considerada uma das causadoras da escassez de água, pois, quando poluída, a água torna-se imprópria para o uso. O ser humano é o grande responsável pela poluição da água doce. Esgoto, lixo, resíduos industriais e agrotóxicos são jogados, muitas vezes, em nossos rios, riachos e lagos. Porém, esse não é o único problema. A destruição das matas ciliares provoca o assoreamento dos rios.   

Estima-se que mais de 70% do que é coletado poderia ser destinado a Cooperativa de reciclagem. Outros 20% poderiam ser transformados em adubo orgânico, apenas 10%, realmente é lixo.  Poderiam, mas a verdade é que grandes partes deste total são depositadas, sem nenhum tratamento, nos lixões a céu aberto, ocasionando a poluição do ar e de lençóis freáticos, aumentando os riscos de doenças por contaminação e contribuindo para que muitas famílias trabalhem nessas condições insalubres, precárias e sub humanas, sobrevivendo do que é arrecadado no lixo. Esses fatos provocam reflexões em torno das condições do indivíduo enquanto ser humano, do desperdício e do fim dos recursos naturais. Não bastasse a realidade de miséria de uma parte da população, o imenso volume de alimento desperdiçado contamina os resíduos sólidos, impedindo muitas vezes a coleta seletiva e a reciclagem. É um cenário de contra-sensos. No Brasil Indústrias de reciclagens trabalham com níveis de ociosidade por conta da falta de matéria-prima, enquanto lixões e aterros (sem nenhum projeto e acompanhamento técnico) esgotam sua capacidade rapidamente e degradam o meio ambiente.

 E por fim, a COOPRERON sabendo da importância do seu papel na sociedade em resgatar a dignidade humana, tem a responsabilidade de promover a inclusão social e a geração de renda através do trabalho coletivo do cooperado e da necessidade de lutar pelas condições dignas de vida, trabalho, moradia, educação e saúde. Tendo uma base participativa na elaboração e execução de políticas publica socioeconômica ecologicamente corretas.

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